segunda-feira, maio 09, 2005

Vizela 1 - 0 FC Porto B


pedro_ribeiro
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A equipa portista discutiu o resultado até final com a já campeã equipa Vizelense, não sendo de forma nenhuma o bombo da festa, mas acabaria por ser derrotada já na ponta final do desafio.

GR Bruno Vale
LD Vítor Alves
DC Sandro e Pedro Ribeiro
LE Jorge Lopes
M Nuno Coelho, Espinho (Márcio Sousa, 81') e Flávio Igor
AV Cristóvão (Vieirinha, 73'), Gonzalo Marronkle e Bruno Gama (Tiago Borges, 60').

A equipa do Vizela festejou, ontem, perante a sua massa associativa, a subida às competições profissionais de futebol. O resultado obtido frente ao F.C.Porto B (1-0), correspondeu aos anseios dos espectadores presentes que, em bom número, marcaram presença no recinto da festa. O espectáculo desportivo não esteve à altura do que era pretendido, teve momentos raríssimos de emoção, com a equipa da casa a efectuar uma das piores exibições da temporada. As jovens promessas azuis e brancas tinham o intuito de estragar a festa e, em vários momentos do encontro, estiveram perto de o conseguir. No primeiro tempo, a equipa de Domingos Paciência teve o domínio do encontro e as melhores ocasiões para marcar, contudo, sem os efeitos práticos que se pretendia. Descontente com a pobre exibição da equipa, Carlos Garcia fez duas alterações de uma assentada que, no segundo tempo, vieram a permitir melhorias no seu conjunto. A equipa da casa entrou melhor na segunda metade da partida, o domínio do jogo começou a notar-se ligeiramente, mas com a equipa adversária sempre à espreita do golo. Em duas ocasiões, a equipa visitante poderia ter inaugurado o marcador, contudo, as intervenções de Rui Ribeiro permitiram serenidade e tranquilidade à equipa campeã. Nos últimos quinze minutos, a equipa de Carlos Garcia estava cada vez mais perto da baliza contrária e, como a estrelinha da sorte acompanha sempre o campeão, o desejado golo apareceu. No último minuto do encontro, aproveitando uma saída em falso de Bruno Vale, Cláudio cabeceou com êxito para a baliza deserta. Carlos Carvalhal, técnico do Belenenses, marcou presença no estádio do F.C.Vizela, mas se a sua intenção passava por observar algum jogador em especial, o jogo não permitiu tirar as devidas ilações, fruto da fraca qualidade do mesmo. Hélder Pardal, árbitro de Santarém, saiu com nota positiva da festa dos vizelenses que, vinte anos depois, festeja nova subida de escalão. JN

O jogo foi de consagração para o Vizela, recebido de forma calorosa pela sua massa associativa, que uma semana depois de ter comemorado a subida de divisão continua em festa. Mas a verdade é que a fraca qualidade de jogo, típica do final de um campeonato em que tudo está decidido para as duas equipas, encarregou-se de fazer adormecer o estádio, que teve que esperar pelo minuto final para acordar com o único golo do encontro, apontado por Cláudio, e a acabar por ditar a vitória da formação da casa.
O FC Porto B entrou melhor na partida e foi criando algumas situações de perigo junto da área de Rui Ribeiro, mas sempre sem sucesso. A pouca consistência do ataque portista não criava mossa para a formação da casa, que com um futebol lento e muito denunciado demonstrava algumas dificuldades para entrar no último terço do terreno. A emoção era nula e Carlos Garcia procurou inverter a situação, na tentativa de empreender maior velocidade e profundidade ao seu ataque. Contudo, a monotonia e os poucos motivos de interesse acabaram, mesmo, por ser a nota dominante.
Na etapa complementar a história escreveu-se praticamente da mesma forma, com a excepção do golo, que acabou por ser o único ponto de interesse. O FC Porto ainda foi espreitando a sorte, mas a inépcia da linha dianteira acabou por ser o seu principal inimigo, com os minutos finais a revelarem-se fatais para a formação de Domingos Paciência. Quando já poucos esperavam a festa do golo, Claúdio encarregou-se de fazer levantar as bancadas. Quase em cima do minuto 90, na sequência de um canto apontado por Ricardo Jorge, o central saltou mais alto que toda a defensiva visitante e deu mais três pontos à sua equipa. O Jogo