Como criar um craque - integração nos séniores
Terá vantagem o clube que mais e melhores oportunidades for capaz de dar aos seus jovens.
Antes de mais nada, parecem-nos essenciais mais oportunidades.
"O jogador evolui jogando", num nivel que desafie as suas capacidades: Isto é, é prejudicial manter nos juniores um jogador que é muito superior aos restantes. Na melhor das hipoteses perde-se tempo. Na pior, origina-se a desmotivação do jogador e mesmo vicios associados a um sucesso fácil e ilusório.
"Por muito bom que seja um jogador, só o poderá provar jogando": Para tal, tem que existir "espaço" no plantel principal, sendo essencial que este seja composto por não mais que 22 jogadores. E tem que se apostar, sem medo do erro.
Recordemos aqui uma entrevista recente de José Peseiro, segundo quem "No plantel principal, existe a preocupação de dar espaço aos jovens emergentes e esperar pelo momento certo para proporcionar oportunidades. " o que nos conduz ao ponto seguinte: melhores oportunidades.
Uma oportunidade no momento errado pode destruir a autoconfiança de um jogador, o que como se sabe é frequentemente fatal. Por exemplo, faz sentido dar oportunidade a um jovem quando este está num pico de forma e contra um adversário que potencie as suas qualidades. Para tal, tem que existir uma comunicação permanente entre a equipa sénior e a estrutura de formação. É adequado terminar com nova citação de José Peseiro "O lançamento de um jovem talento é sempre bem acolhido pela família sportinguista, mas, se errarmos o momento da projecção, também se pode acabar com a carreira de um jogador neste clube."
Algumas alternativas importantes
Os casos de atletas que após concluirem o percurso nas camadas jovens (aos 19 anos) estão prontos para uma prova de fogo no plantel principal são raros. Mas há numerosos jogadores que ainda se acredita terem potencial para vir a integrar o clube. Existem duas formas de os manter.
Ter uma equipa B. Os atletas evoluem num campeonato sénior, sem problemas de adaptação e proximos da vista dos responsáveis do clube, podendo ser utilizados na equipa principal caso a oportunidade surja. É em geral positivo, mas algo dispendioso (o Sporting falava de 500 mil euros ano), pois além dos atletas em que se acredita é preciso ter outros tantos para compor um plantel competitivo. Seria mais caro mas também mais interessante se pudesse jogar na liga de honra.
Emprestar a outros clubes. Tem a vantagem em relação à equipa B de um nivel competitivo superior e, se o clube for da superliga, de uma muito maior visiblidade. Mas é um teste dificil, pois o atleta enfrenta uma realidade completamente diferente (esquemas de jogo defensivos, más condições de treino) da que estava habituado e na qual deve impor-se com clareza. Se não for claramente superior às alternativas, não jogará, pois o clube acolhedor não tem prespectivas de ganhos futuros. Por outro lado está longe da vista dos responsáveis do clube, o que só não será critico se existir uma observação profissional, quiçá pela mesma estrutura profissional da prospecção.
Durante muitos anos este foi o caminho seguido pelas maiores promessas portistas (Fernando Couto, Jorge Costa, Sérgio Conceição) mas nos ultimos anos o unico a resistir a esta dura prova foi Ricardo Carvalho. Muitos outros se perderam (Ricardo Sousa, Hugo Luz, Buzsaky, Organista). Fica claro que é preciso escolher muito bem o clube acolhedor, o que nem sempre acontece.
Antes de mais nada, parecem-nos essenciais mais oportunidades.
"O jogador evolui jogando", num nivel que desafie as suas capacidades: Isto é, é prejudicial manter nos juniores um jogador que é muito superior aos restantes. Na melhor das hipoteses perde-se tempo. Na pior, origina-se a desmotivação do jogador e mesmo vicios associados a um sucesso fácil e ilusório.
"Por muito bom que seja um jogador, só o poderá provar jogando": Para tal, tem que existir "espaço" no plantel principal, sendo essencial que este seja composto por não mais que 22 jogadores. E tem que se apostar, sem medo do erro.
Recordemos aqui uma entrevista recente de José Peseiro, segundo quem "No plantel principal, existe a preocupação de dar espaço aos jovens emergentes e esperar pelo momento certo para proporcionar oportunidades. " o que nos conduz ao ponto seguinte: melhores oportunidades.
Uma oportunidade no momento errado pode destruir a autoconfiança de um jogador, o que como se sabe é frequentemente fatal. Por exemplo, faz sentido dar oportunidade a um jovem quando este está num pico de forma e contra um adversário que potencie as suas qualidades. Para tal, tem que existir uma comunicação permanente entre a equipa sénior e a estrutura de formação. É adequado terminar com nova citação de José Peseiro "O lançamento de um jovem talento é sempre bem acolhido pela família sportinguista, mas, se errarmos o momento da projecção, também se pode acabar com a carreira de um jogador neste clube."
Algumas alternativas importantes
Os casos de atletas que após concluirem o percurso nas camadas jovens (aos 19 anos) estão prontos para uma prova de fogo no plantel principal são raros. Mas há numerosos jogadores que ainda se acredita terem potencial para vir a integrar o clube. Existem duas formas de os manter.
Ter uma equipa B. Os atletas evoluem num campeonato sénior, sem problemas de adaptação e proximos da vista dos responsáveis do clube, podendo ser utilizados na equipa principal caso a oportunidade surja. É em geral positivo, mas algo dispendioso (o Sporting falava de 500 mil euros ano), pois além dos atletas em que se acredita é preciso ter outros tantos para compor um plantel competitivo. Seria mais caro mas também mais interessante se pudesse jogar na liga de honra.
Emprestar a outros clubes. Tem a vantagem em relação à equipa B de um nivel competitivo superior e, se o clube for da superliga, de uma muito maior visiblidade. Mas é um teste dificil, pois o atleta enfrenta uma realidade completamente diferente (esquemas de jogo defensivos, más condições de treino) da que estava habituado e na qual deve impor-se com clareza. Se não for claramente superior às alternativas, não jogará, pois o clube acolhedor não tem prespectivas de ganhos futuros. Por outro lado está longe da vista dos responsáveis do clube, o que só não será critico se existir uma observação profissional, quiçá pela mesma estrutura profissional da prospecção.
Durante muitos anos este foi o caminho seguido pelas maiores promessas portistas (Fernando Couto, Jorge Costa, Sérgio Conceição) mas nos ultimos anos o unico a resistir a esta dura prova foi Ricardo Carvalho. Muitos outros se perderam (Ricardo Sousa, Hugo Luz, Buzsaky, Organista). Fica claro que é preciso escolher muito bem o clube acolhedor, o que nem sempre acontece.