sub-19 (juniores): SL Benfica 1-1 FC Porto
O FC Porto mostrou garra, mas o conjunto de individualidades que se juntou nesta fase final teve dificuldades em apresentar o entrosamento necessário nesta fase decisiva da prova. Este jogo, em que os portistas perderam as chances que ainda tinham, foi semelhante aos anteriores. Dominio territorial, criação de algumas oportunidades não concretizadas e vulnerablidade ao contra ataque adversário. Bandeirinha não pode ser ilibado de tão pouco brilhante prestação com a matéria prima de que dispunha e que inclui alguns dos mais promissores jogadores nacionais.
GR Hugo Marques
LD João Dias
DC Fábio Ervões, João Pedro
LD José Daniel (João Pinhal, 83')
M Nuno Prata Coelho, Paulo Machado (Hélder Barbosa, 66') e Márcio Sousa
AV Vieirinha (João Ribeiro, 75'), Bruno Gama e Ivanildo.
Treinador: Fernando Bandeirinha.
GR Hugo Marques
LD João Dias
DC Fábio Ervões, João Pedro
LD José Daniel (João Pinhal, 83')
M Nuno Prata Coelho, Paulo Machado (Hélder Barbosa, 66') e Márcio Sousa
AV Vieirinha (João Ribeiro, 75'), Bruno Gama e Ivanildo.
Treinador: Fernando Bandeirinha.
O Benfica ficou a um pequeno passo de revalidar o título de campeão nacional ao empatar ontem diante do FC Porto. Num jogo sempre muito disputado e, por vezes, algo ríspido, os encarnados demonstraram ter um colectivo mais forte do que os dragões, que, apesar das muitas individualidades presentes no onze, não conseguiam manter um fio de jogo constante.
Com a classificação a seu favor, o Benfica adoptou, durante grande parte do desafio, uma postura mais passiva, esperando pelos erros do conjunto contrário e lançando, ocasionalmente, rápidos contra-ataques a ameaçar a baliza de Hugo Marques.
O FC Porto tomou, desde logo, conta da posse de bola, mas foi precisamente a formação encarnada a primeira a criar perigo - aos seis minutos, por intermédio de Luís Zambujo. Este foi um bom tónico para os benfiquistas, que, à passagem do quarto de hora, inauguraram o marcador, por Diogo Cardoso.
Em desvantagem, os portistas continuaram a pressionar, mas os seus três jogadores da frente de ataque, apesar de bastante móveis, não conseguiam criar fragilidades na defesa do Benfica, que apresentava um meio-campo muito elástico e que acorria a todos os "fogos", no qual Davidson Coronel - ao estilo de Manuel Fernandes - se destacava.
No entanto, nos primeiros minutos do segundo tempo, o FC Porto surgiu bastante mais inspirado. Em poucos minutos, os dragões construíram várias oportunidades de golo, chegando ao empate aos 52 minutos. A partir daqui, enquanto o Benfica apostou ainda mais em reforçar a solidez da sua defesa, os portistas arriscaram tudo, não conseguindo, porém, consumar a reviravolta no marcador, e ficando assim afastados da luta pelo título.