Pulgosos, por Eugénio Queiroz
Um artigo de Eugénio Queiroz, sempre uma voz contra a corrente quando toca a falar de futebol, que descaradamente roubo, eu que ao que parece também não passo de um "pulgoso" (Deus queira!). (tambem interessante a análise ao jogo)
Pronto, o FC Porto teve um acidente de percurso - e só foi isso que aconteceu - e aí temos rios de baba e de ranho a correr. Era previsível. Este FC Porto com este treinador estava a incomodar. O FCP é aquela equipa que nas competições europeias costuma somar pontos que garantem vagas para as outras equipas portuguesa, não é aquela equipa que fora não ganha um jogo europeu desde 1993... Quanto a Adriaanse, é sem dúvida uma lufada de ar fresco no nosso podre e acomodado futebol, onde normalmente os treinadores não opiniam com medo dos patrões. Estou admirado por não ter aparecido ainda o senhor José Pereira a perguntar se o homem tem carteira profissional! Mister Co, que se lê cu, tem os seus problemas como todos os outros mas, caramba, basta ouvi-lo falar para se perceber que é um treinador que pensa o jogo, que pensa o que diz e que não está hipotecado a ninguém. Ele quer um futebol de ataque, já era assim no AZ, porque não pode ser no FC Porto? Devíamos era aplaudi-lo. Mas não. Após um jogo incrível, aí estão os ranhosos do costume armados em cães com pulgas, com um discurso do tipo "eu tinha avisado, era ataque a mais". Meus amigos, não há pachorra. Vão-se catar. Ou atirem-se para o divã do psicanalista - as frustrações e as paranóias podem ser resolvidas com terapia.
Pronto, o FC Porto teve um acidente de percurso - e só foi isso que aconteceu - e aí temos rios de baba e de ranho a correr. Era previsível. Este FC Porto com este treinador estava a incomodar. O FCP é aquela equipa que nas competições europeias costuma somar pontos que garantem vagas para as outras equipas portuguesa, não é aquela equipa que fora não ganha um jogo europeu desde 1993... Quanto a Adriaanse, é sem dúvida uma lufada de ar fresco no nosso podre e acomodado futebol, onde normalmente os treinadores não opiniam com medo dos patrões. Estou admirado por não ter aparecido ainda o senhor José Pereira a perguntar se o homem tem carteira profissional! Mister Co, que se lê cu, tem os seus problemas como todos os outros mas, caramba, basta ouvi-lo falar para se perceber que é um treinador que pensa o jogo, que pensa o que diz e que não está hipotecado a ninguém. Ele quer um futebol de ataque, já era assim no AZ, porque não pode ser no FC Porto? Devíamos era aplaudi-lo. Mas não. Após um jogo incrível, aí estão os ranhosos do costume armados em cães com pulgas, com um discurso do tipo "eu tinha avisado, era ataque a mais". Meus amigos, não há pachorra. Vão-se catar. Ou atirem-se para o divã do psicanalista - as frustrações e as paranóias podem ser resolvidas com terapia.