quinta-feira, setembro 22, 2005

sub-20: Portugal terceiro no torneio internacional de Viseu

A selecção Portuguesa sub-20 concluiu o torneio internacional de Viseu em terceiro lugar, com um empate frente à Polonia e uma vitória sobre Malta. Neste segundo jogo entraram de inicio os oito portistas convocados. O central Nuno André Coelho foi o unico a jogar 180 minutos.

Portugal 1-1 Polónia (2-3 gp)

GR Hugo Marques (Mário Felgueiras, 45')
D Vasco Fernandes, Paulo Monteiro, Nuno André e Tiago Gomes
M André Leão, Fernando (Paulo Machado, 45') e João Coimbra (Hugo Monteiro, 60’)
AV Vilela (Vieirinha, 45’), Ricardo Té e João Moreira (Nuno Curto, 45’)
golo: Ricardo Té

A equipa lusa iniciou bem o jogo criando oportunidades para marcar, mas foi a Polónia que, aos 10 minutos, criou maior perigo atirando uma bola ao poste direito da baliza à guarda de Hugo Marques, depois de um alívio da defesa portuguesa.
A primeira parte foi marcada pelo ascendente luso, com Moreira, Ricardo Té e Vilela a não serem eficazes em algumas ocasiões, e no final do primeiro, aos 44 minutos, Dawid Plizga colocou a Polónia en vantagem. Num lance de contra-ataque bateu o desamparado guardião luso levando a sua equipa em vantagem para o descanso.
Para a segunda metade Rui Caçador fez entrar alguns jogadores e a equipa demonstrou disponibilidade para dar a volta ao resultado. Depois de muito atacar, aos 76 minutos, Ricardo Té, aproveitou alguma atrapalhação da defensiva polaca, após um cruzamento de Tiago Gomes pela esquerda, e atirou forte para a baliza repondo a igualdade no marcador. Portugal intensificou a pressão e a bola passou a ser jogada mais perto da área polaca, mas o apito final soou sem alterações no resultado.
Na “lotaria” das grandes penalidades Mário Felgueiras, com uma bela estirada, evitou que a Polónia marcasse, mas Vieirinha também não foi feliz e permitiu igualmente a defesa do guardião polaco. Ricardo Té e Paulo Machado não perdoaram, mas na quarta grande penalidade Hugo Monteiro atirou por cima. Dawid Plizga mostrou frieza e marcou a grande penalidade decisiva levando a Polónia para a final.


Portugal 2-0 Malta

GR Mário Felgueiras (Hugo Marques, 89’)
D João Dias, Nuno André, Vítor Alves e Jorge Lopes (Tiago Gomes, 58’)
M Paulo Machado (Hugo Monteiro, 45’), André Leão (Fernando, 75’) e João Coimbra (Ricardo Té, 45’)
AV Vieirinha (Vilela, 63’), Yannick Djaló e Manuel Curto (João Moreira, 45’)
golos: Ricardo Té e Yannick Djaló

O jogo iniciou-se com a maior iniciativa de jogo a pertencer à equipa lusa. Aos 7 minutos Vieirinha colocou em sentido o guardião de Malta cobrando bem um livre a castigar falta sobre Yannick Djaló. A equipa lusa recorreu à meia distância para criar perigo, mas os remates de Manuel Curto, por duas vezes, João Coimbra, Vieirinha e Paulo Machado, também por duas vezes não levaram a melhor direcção. No primeiro tempo o guardião luso, Mário Felgueiras, foi um mero espectador.
Para a segunda metade o Técnico Nacional, Rui Caçador, operou três substituições e fez entrar um onze mais ofensivo, apresentando cinco jogadores com características ofensivas.
Perante a inoperância atacante da formação de Malta a equipa lusa arriscou mais e aproximou-se ainda mais na área contrária e logo aos 51 minutos as alterações deram resultado. Yannick Djaló cruzou da direita e Ricardo Té, ao segundo poste, rematou de cabeça, de cima para baixo, fazendo a bola passar por cima do guarda-redes de Malta, abrindo assim a contagem.
Após o golo, Portugal que manteve sempre uma toada atacante, continuou a tentar ampliar a vantagem. À passagem do minuto 69, a equipa lusa dispôs de três oportunidades seguidas de ampliar a vantagem. Primeiro Yannick Djaló cabeceou à barra e na recarga Nuno André atitou forte a roçar a barra. Após a reposição em campo, Portugal recuperou a bola e rematou com muito perigo, mas não conseguiu bisar.
Ao minuto 89, Vilela atirou de cabeça e acertou na barra, após um pontapé de canto marcado pela direita por Hugo Monteiro. No mesmo minuto Yannick Djaló apareceu isolado na cara do guardião adversário e só teve de desviar a bola para ampliar a vantagem para 2 – 0.