terça-feira, agosto 16, 2005

FC Porto 3-0 Espanhol

O FC Porto fez uma boa exibição contra o Espanhol de Barcelona, dominando o jogo desde o inicio e concluindo o desafio em grande, o que há muito não acontecia. Aqui fica o onze do jogo particular mais importante da época:

GR Vitor Baía
DLE César Peixoto
DC Pedro Emanuel (c), Ricardo Costa
DLD Fatih Sonkaya
M Raul Meireles, Lucho Gonzalez
MO Helder Postiga (58', Diego)
MAE Lisandro Lopez (63' Alan)
MAD Jorginho
PL McCarthy (63' Lisandro Lopez)

Em relação ao dez titular que saiu do estágio de Doorwerth e que se manteve contra Boca Juniors, Arsenal e Totenham, a unica novidade foi a substituição de Leandro, que nem sequer foi convocado, por César Peixoto. O noivo de Isabel Figueira continua a mostrar-se um novo homem e aqui impõe-se citar Co Adriaanse: "Satisfez-me! Não cometeu erros de passe, posicionou-se bem na defesa e subiu porque queria jogar na ala. Parecia o seu 50º jogo na posição". À incredulidade inicial sobrepõe-se agora uma questão bem mais positiva: "Será um novo Miguel?". Mas os homens do jogo foram três reforços: Jorginho, que marcou dois golos (e falhou outro escandalosamente) e se mostrou irrepreensivel na ala direita, Lisandro Lopez, que lutou sempre a ritmo elevado durante 90 minutos e esteve nos golos e em muitos outros lances de perigo e Lucho Gonzalez, que juntou ao "estar em todas" já habitual vinte minutos finais em cheio coroados com um golo pleno de classe. Diego jogou a ultima meia hora e poderá ter garantido um lugar no onze inicial pois, segundo Co: "Entrou muito bem. Tem mais "feeling" de criativo e tem mais facilidade em receber e colocar a bola. Tem 20 anos, mas joga como se tivesse 25". A entrada de Alan para o lugar do "castigado" (Co não perdoou uma picardia) McCarhty foi surpreendente, pois no banco estavam Sokota e Hugo Almeida, mas Lisandro ocupou bem o posto do Sul-Africano e o ex-Maritimista fez muitos estragos na ala esquerda. "A ganhar 1-0, precisávamos era de mais velocidade", disse Co. Uma substituição muito bem vista, que contribuiu para destroçar um Espanhol que procurava reagir e que beneficiou ainda de um penalty falhado por Diego.
Foi colocada uma primeira pedra no "Covil do Dragão", do qual nada restava após a desastrosa época passada nos jogos em casa. Espera-se que nos proximos jogos sejam construidos os alicerces!