Entrevista de Paulo Machado
por VÍTOR HUGO ALVARENGA no Comércio do Porto
Paulo Machado é um dos mais promissores produtos dos escalões de formação do FC Porto e, salvo uma hecatombe, caminha a passos largos para um futuro que se augura brilhante. Aos 18 anos, o médio faz parte do Fundo de Jogadores do clube portista. Na altura, o seu passe foi avalizado em 1,5 milhões de euros. Com mais de cinquenta internacionalizações pelas selecções nacionais, Paulo Machado foi lançado por José Mourinho e começa, agora, a despertar a atenção de Víctor Fernández. Aliás, esteve perto de ser convocado para a Taça Intercontinental. Acabou por ficar em terra mas, em entrevista ao COMÉRCIO, revela quão altos são os seus sonhos, os que comandam a sua vida.
Como tem sido trabalhar com a equipa principal?
Tem sido bom, treinar com os campeões europeus. Qualquer jovem gostava de estar no meu lugar.
Treinou com a equipa principal no dia da partida para o Japão. Esperava ser convocado?
Sinceramente, estava com uma pequena esperança de ser convocado para a Taça Intercontinental. Como fui chamado à última hora e vi muitos jogadores lesionados, esperei ser convocado. É sonho de qualquer jogador disputar um troféu como a Taça Intercontinental, mas tenho de levantar a cabeça.
Foi praxado quando começou a trabalhar com a equipa principal?
Não fui praxado. Tentaram, mas não conseguiram (risos). Mandaram-me fazer algo, mas eu desconfiei. Dali espera-se tudo.
Tem alguma referência dentro do plantel do FC Porto?
Admiro muito o Maniche. A forma como joga e o que passou como ultrapassou uma situação difícil, no Benfica. Lutou sempre e é um exemplo a seguir. A nível internacional, sempre admirei o Makelele (ndr. Chelsea). É o meu ídolo.
Com mais de cinquenta internacionalizações, é um objectivo natural chegar à selecção principal?
Claro, o meu objectivo é trabalhar para chegar à equipa A, na selecção nacional e no FC Porto. É o sonho de qualquer jogador
Qual foi a sensação melhor? A estreia em jogos oficiais no Estádio das Antas, frente ao Vilafranquense, na Taça de Portugal (4-0) ou o particular no Dragão, frente ao Barcelona (2-0)?
Tive a oportunidade de jogar na Taça de Portugal e foi uma sensação muito boa, mas foi pena o FC Porto não ter vencido a prova. De qualquer forma, foi melhor jogar na inauguração do Dragão, porque o meu nome ficou inscrito num momento histórico, aos 17 anos.
Qual foi o momento mais da ainda curta carreira?
Até agora, o jogo contra o Barcelona, na inauguração do Estádio do Dragão. Também não me esqueço do título europeu de sub-17. Foi o meu primeiro título, a nível de selecções. Uma emoção muito grande.
Ainda não se colocou a possibilidade de um empréstimo, para ganhar rodagem?
Sim, já várias pessoas falaram com o FC Porto, para colocar-me noutro clube, mas ainda não sei o que é melhor para mim.
É frustrante, de alguma maneira, jogar na equipa B sabendo, de antemão, que não podem, por exemplo, subir de divisão?
O principal objectivo é chegar à equipa A, não subir de divisão. A equipa B serve como um complemento de formação, só nos pedem para trabalhar a pensar na equipa principal.
Acha que tem qualidades para integrar, na próxima época, o plantel principal do FC Porto?
Acho que sim, tenho trabalhado muito para isso e vou continuar a fazê-lo. É o meu grande objectivo.
Há mais talentos para explorar na equipa B?
Sem dúvida. Há muitos jovens com grande valor. O FC Porto não tem aproveitado muito as camadas jovens, sobretudo porque está envolvido em grande competições e tem de contratar jogadores experientes para lutar pelos títulos. Temos o Ivanildo, o Vieirinha, o Bruno Gama, enfim, muitos jogadores de excelente qualidade.
Costuma ir matar saudades ao Cerco do Porto?
Sim, comecei lá e só conheci mais dois clubes, o FC Porto e o Padroense, onde estive durante meia-época. Costumo ir ver os séniores do Cerco do Porto e, se puder, tento incentivar, dar moral, aos mais jovens. Os miúdos já me olham, de certa forma, como um exemplo a seguir e vêm ter comigo para me felicitar. É bom para eles.
Como foi trabalhar com José Mourinho?
Foi bom, é um grande treinador, sabe trabalhar os jogadores fisicamente e psicologicamente. Para mim, foi dos melhores treinadores que vi, até agora.
E, agora, com o Víctor Fernández?
São diferentes, mas são ambos grandes terinadores.
Paulo Machado é um dos mais promissores produtos dos escalões de formação do FC Porto e, salvo uma hecatombe, caminha a passos largos para um futuro que se augura brilhante. Aos 18 anos, o médio faz parte do Fundo de Jogadores do clube portista. Na altura, o seu passe foi avalizado em 1,5 milhões de euros. Com mais de cinquenta internacionalizações pelas selecções nacionais, Paulo Machado foi lançado por José Mourinho e começa, agora, a despertar a atenção de Víctor Fernández. Aliás, esteve perto de ser convocado para a Taça Intercontinental. Acabou por ficar em terra mas, em entrevista ao COMÉRCIO, revela quão altos são os seus sonhos, os que comandam a sua vida.
Como tem sido trabalhar com a equipa principal?
Tem sido bom, treinar com os campeões europeus. Qualquer jovem gostava de estar no meu lugar.
Treinou com a equipa principal no dia da partida para o Japão. Esperava ser convocado?
Sinceramente, estava com uma pequena esperança de ser convocado para a Taça Intercontinental. Como fui chamado à última hora e vi muitos jogadores lesionados, esperei ser convocado. É sonho de qualquer jogador disputar um troféu como a Taça Intercontinental, mas tenho de levantar a cabeça.
Foi praxado quando começou a trabalhar com a equipa principal?
Não fui praxado. Tentaram, mas não conseguiram (risos). Mandaram-me fazer algo, mas eu desconfiei. Dali espera-se tudo.
Tem alguma referência dentro do plantel do FC Porto?
Admiro muito o Maniche. A forma como joga e o que passou como ultrapassou uma situação difícil, no Benfica. Lutou sempre e é um exemplo a seguir. A nível internacional, sempre admirei o Makelele (ndr. Chelsea). É o meu ídolo.
Com mais de cinquenta internacionalizações, é um objectivo natural chegar à selecção principal?
Claro, o meu objectivo é trabalhar para chegar à equipa A, na selecção nacional e no FC Porto. É o sonho de qualquer jogador
Qual foi a sensação melhor? A estreia em jogos oficiais no Estádio das Antas, frente ao Vilafranquense, na Taça de Portugal (4-0) ou o particular no Dragão, frente ao Barcelona (2-0)?
Tive a oportunidade de jogar na Taça de Portugal e foi uma sensação muito boa, mas foi pena o FC Porto não ter vencido a prova. De qualquer forma, foi melhor jogar na inauguração do Dragão, porque o meu nome ficou inscrito num momento histórico, aos 17 anos.
Qual foi o momento mais da ainda curta carreira?
Até agora, o jogo contra o Barcelona, na inauguração do Estádio do Dragão. Também não me esqueço do título europeu de sub-17. Foi o meu primeiro título, a nível de selecções. Uma emoção muito grande.
Ainda não se colocou a possibilidade de um empréstimo, para ganhar rodagem?
Sim, já várias pessoas falaram com o FC Porto, para colocar-me noutro clube, mas ainda não sei o que é melhor para mim.
É frustrante, de alguma maneira, jogar na equipa B sabendo, de antemão, que não podem, por exemplo, subir de divisão?
O principal objectivo é chegar à equipa A, não subir de divisão. A equipa B serve como um complemento de formação, só nos pedem para trabalhar a pensar na equipa principal.
Acha que tem qualidades para integrar, na próxima época, o plantel principal do FC Porto?
Acho que sim, tenho trabalhado muito para isso e vou continuar a fazê-lo. É o meu grande objectivo.
Há mais talentos para explorar na equipa B?
Sem dúvida. Há muitos jovens com grande valor. O FC Porto não tem aproveitado muito as camadas jovens, sobretudo porque está envolvido em grande competições e tem de contratar jogadores experientes para lutar pelos títulos. Temos o Ivanildo, o Vieirinha, o Bruno Gama, enfim, muitos jogadores de excelente qualidade.
Costuma ir matar saudades ao Cerco do Porto?
Sim, comecei lá e só conheci mais dois clubes, o FC Porto e o Padroense, onde estive durante meia-época. Costumo ir ver os séniores do Cerco do Porto e, se puder, tento incentivar, dar moral, aos mais jovens. Os miúdos já me olham, de certa forma, como um exemplo a seguir e vêm ter comigo para me felicitar. É bom para eles.
Como foi trabalhar com José Mourinho?
Foi bom, é um grande treinador, sabe trabalhar os jogadores fisicamente e psicologicamente. Para mim, foi dos melhores treinadores que vi, até agora.
E, agora, com o Víctor Fernández?
São diferentes, mas são ambos grandes terinadores.